Em um período de ínfima presença dos blogs policiais, a
perda de visibilidade e credibilidade foram consequências devastadoras. Páginas
que recebiam normalmente dezenas de visitas ao dia viram o número despencar de
modo bastante significante. O picadeiro daquele circo aparentava estar vazio,
mas tão vazio que perdeu quase por completo seu brilho nas arquibancadas. Como
uma luz no fim do túnel, eis que surge uma figura de vestes cômicas e até
clichês. Era uma figura que desejava prosseguir a batalha daquele grupo em dar
continuidade ao espetáculo. O número de pessoas que concordaram com o ato deram
a cada momento um empurrãozinho para o centro daquela área. Timidamente foi se
aproximando, até que uma forte buzina foi apertada pelo mesmo. Havia começado a
palhaçada no âmbito jornalístico do ramo policial.
Era uma ideia brilhante aos olhares dos apreciadores,
entretanto se tornou arma para perpetuar dados equivocados de muita coisa. O
que era entretenimento apresentado nas redes sociais virou a chave para atrair
novos leitores que assiduamente teriam acesso a conteúdos escassos. Divertir os
demais ultrapassou a ética do que os criados do mesmo diziam ser um pleno
jornal. Apesar de quem rascunhou tudo isso afirmar que a página de seu Facebook
e seu blog eram coisas distintas, a nomeação era a mesma em ambos os casos, o
que proporcionava aos espectadores uma confusão mental sobre os assuntos
apresentados. Eram as brincadeiras acima de tudo, atropelando o direito a
informação, sendo esse de terceira instância.
O que mais surpreendeu ao olhar editorial do Apanhado
Policial certamente foi o uso de boatos que foram sucedidos por graves
acusações e atitudes a respeito do assunto. Um dos que mais preocupou seus
leitores foi a possibilidade de um ataque em massa da Sociedade Secreta (SS)
aos estabelecimentos policias da época. Inseridos neste grupo com intuito de “revelar”
segredos do mesmo, dois dos fundadores do jornaleco já estavam sustentando
mentiras sobre detalhes que só os membros do conselho que regia saberiam de
fato dizer. Mas não é mistério para os demais membros que não há vínculo algum
da SS com os falecidos Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e FBI FORÇAS ARMADAS
(FBI F.A), o que torna a agremiação algo sem qualquer ligação com as empresas e
organizações do ramo. E muito menos ainda sobre como se encontrava desativada e
apenas recebendo novos membros. Todavia, a falsa notícia repercutiu por ser o
único veículo noticioso no qual poderiam ter acesso, o que fez com que líderes
das polícias aparentemente “ameaçadas” retirasse os integrantes da SS de seus
respectivos cargos, além de uma fiscalização pesada desses chegando a mutá-los
e baní-los dos recintos para sempre. Os líderes da fraternidade precisaram ter
uma conversa com essas pessoas, além de publicar uma resposta nos comentários
do que havia sido exposto naquele blog.
O que é concluído a partir dessas informações é óbvio:
estamos fadados a encontrar pessoas alienadas pelo sensacionalismo escancarado
e quem administre essas irregularidades sem qualquer medo, usufruindo disso. É
primordial repudiar esses tipos de atitudes e tomar como exemplo quem preza apenas
a informação. Caso exista alguma divisória dentro do espaço sobre o mundo
policial, a mesma deve ser aproveitada e guiada com cautela para não romper as
bases da seriedade, da notoriedade de notícias factuais. O bom uso dos meios de
propagação de informação é o ideal a se fazer, evitando ao máximo ser parcial e
garantir os direitos da população de formato adequado. Cabe a nós esperar que
em algum momento os olhos de todos sejam abertos para a verdade e que essa
questão perca sua força para a honestidade como jornalista de outros.